As mulheres já aos 3 meses de idade têm cerca de 8 vezes mais probabilidades de contrair uma infecção que os homens. Em contrapartida nos recém nascidos são os homens que têm mais probabilidades de serem afectados, talvez pelo facto de termos a uretra curta.
Mas o porque desta inversão de papeis?
Será que desta a mãe natureza a quis beneficiar uma vez mais, aos homens proporcionando-lhe um aparelho urinário mais seguro e forte do que as mulheres?
Segundo os profissionais de saúde pensa-se que as possibilidades de contrair nas mulheres é maior pelo faço de terem a uretra mais curtas, por falta das secreções da prostata masculina que são inibitórias. Embora existem um conjunto de factores “externos” que contribuem para a fragilidade e vulnerabilidade do aparelho urinário, chamando a atenção dos seguintes aspectos:
- Actividade sexual: facilita que as bactérias da bexiga e da uretra subam penetrando ao longo das vias urinárias.
- Não urinar quando se tem vontade: a retenção voluntaria da urina facilita a aderência das bactérias as paredes da bexiga e vias urinarias.
- Uso de espermicidas (produtos em creme gel ou “esponjas”, na vagina com intuitos contraceptivos) ou de diafragmas que vão alterar a ecologia local ou impedir o esvaziamento eficaz da bexiga.
- Algumas mulheres estão geneticamente mais pré-dispostas a sofrer este tipo de infecções.
- Menopausa porque altera a flora vaginal local.
- Algumas estirpes de bactérias são mais agressivas.
A gravidez também contribui e aumenta a probabilidade de “apanhar” as doenças pelo facto das defesas estarem mais concentradas ou enfocadas para o bebe, embora isto seja só uma suposição. Embora as mulheres sejam as mais afectadas os homens quer na idade adulta quer na idade de criança não ficam 100% imunes a este perigo. Em geral os homens são afectados nos géneses da sua vida e na decadência da mesma por razoes algo diferentes, no génese da vida somos afectados pelo facto da uretra ainda ser curta enquanto no fim da vida é porque as secreções e algumas partes da uretra deixam de funcionar correctamente.
Também os bebés e crianças de qualquer um dos sexos são propensos a este tipo de doenças normalmente relacionados com a mal formação congénitas. Para além disto as consequências das infecções urinárias na infância podem ser de muito mais gravidade para o funcionamento do aparelho urinário.
As infecções urinárias têm grande impacto na vida das pessoas quer pelo desconforto quer pela despesa e gastos que provocam para o utente assim para o serviço de saúde
E então o que podemos fazer para tratar/ combater esta doença?
Em grandes linhas e a níveis gerais as infecções urinárias podem ser tratadas das seguintes formas:
I. Tratamento antimicrobiano (antibióticos)
II. Tratamento urológico, que renova os factores predisponentes de manutenção e de agravamento.
No caso dos antibióticos o tratamento pode ser feito por 3 dias na maioria das pessoas, mas no caso maiores de 45 anos aconselha-se que o tratamento seja ao longo de 7 dias.
Além destas medidas técnicas os doutores aconselham:
- Aumento de ingestão hídrica: beber muita água.
- Esvaziamento urinário frequente e completo.
- Cuidados gerais de higiene íntima, embora não excessivos.
- Evitar as situações de congestão pélvica trais como viagens prolongadas, estar muito tempo sentado etc.
Artemija:
Esta é uma planta que pertence a família dos Asteraceae. É uma planta nativa do Sul da Europa, Norte de África e do Sudoeste da Ásia sub-espontânea em Portugal Continental. Na Madeira foi introduzida como ornamental, dispersando-se rapidamente pelas zonas baixas e médias das costas norte e sul. Ela é frequente junto às habitações, sendo cultivada também para fins medicinais.
O chá de folhas e caule é mencionado para problemas nos rins, na bexiga e para infecções urinárias.
Cavaleira:
Esta espécie de planta pertence á família Fabaceae e é indígena da Madeira, Canárias, Sul da Europa, norte de África e oeste da Ásia.
Na ilha da Madeira, é frequente em locais expostos e secos até aos 650m de altitude, junto ao mar e no interior, ao longo de caminhos ou em terrenos agrícolas abandonados. O fruto desta planta é uma vagem com pêlos brancos e pretos. Possui um cheiro forte a betume ou a nafta.
O chá das suas folhas é mencionado para febre e infecções urinárias, para lavar o cabelo com tendência para cair.
Laranjeira:
A laranjeira é uma árvore da família Rutaceae. É uma árvore cultivada como frutícola e ornamental, nas menores altitudes.
É mencionado para os nervos e para a gripe um chá das folhas frescas. É também referida a adição de folhas de laranjeira ao chá de quebra-pedras para dores de barriga, pedra nos rins e infecções urinárias.
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